Como gravar aulas assíncronas mais eficientes?
Como gravar aulas assíncronas mais eficientes? A entrada da educação na Era do Ensino Híbrido exigiu, ao longo de 2020, uma série de adaptações nas práticas pedagógicas de professores e professoras por todo o Brasil. Uma das principais foi entender as possibilidades trazidas pelas interações virtuais, especialmente com as aulas síncronas e assíncronas.
Anterior, apresentamos a você algumas ferramentas para facilitar as suas aulas síncronas, aquelas em que você interage em tempo real com seus alunos por meio de uma sala virtual. Hoje, o assunto são as aulas assíncronas, ou aquelas que você grava em vídeo para seus alunos. Afinal, como gravar aulas assíncronas mais eficientes?
A primeira pergunta que surge, quando vem a ideia do vídeo, é bastante simples: como adaptar uma aula de 50 minutos a um vídeo? Uma criança consegue assistir um filme com essa duração onde uma única pessoa fala sozinha para a câmera?
O tempo de atenção da criança varia de acordo com a idade, mas mesmo para alunos e alunas nos anos finais do Ensino Fundamental e no Ensino Médio, a ideia de passar todo esse tempo recebendo explicações de um professor ou de uma professora num vídeo pode ser bastante difícil de processar.
O ideal, portanto, seria definir o papel das aulas assíncronas em seu planejamento de uma forma que ela possam ser mais curtas, diretas e dinâmicas. Veja a seguir algumas dicas para alcançar esse objetivo.
1. Planeje o roteiro
Você não aprendeu a fazer isso na sua formação docente, mas o ideal é que crie um roteiro prévio de como vai ser a aula que vai gravar. Não é muito diferente do planejamento que você costuma fazer. Pense no que vai falar, quais são os objetivos que pretende atingir, e tente imaginar tudo isso no vídeo. Como seria um bom começo, que empolgue e desperte a curiosidade dos alunos? Que desenvolva o tema na continuidade sem tornar o vídeo chato? E que o fechamento consolide a aprendizagem?
2. Pense na apresentação
A ideia é que tudo seja bem simples, mas um vídeo com um bom enquadramento e um cenário de fundo planejado podem tornar a apresentação mais agradável à audiência. Um fundo com muitos elementos compete pela atenção dos alunos e pode desfocá-los, por exemplo. E a decisão de usar o celular na vertical ou na horizontal depende da plataforma em que pretende entregá-lo. Se a maioria dos alunos for assisti-lo no computador, o formato horizontal é melhor. Se o telefone for a plataforma preferida, use o seu telefone na vertical.
3. Estude a iluminação
Vídeos escuros, ou em que você não aparece direito, diminuem bem a chance de sucesso. Prefira gravar sempre com luz natural, preferencialmente voltado de frente para a janela ou fonte por onde a luz entra. Se a janela estiver atrás de você, por exemplo, seu rosto vai ficar escuro na tela.
4. Faça testes antes de finalizer o vídeo
Vefirique se a sua voz está clara e em boa altura, estude o resultado do cenário na tela, experimente variações. Deixe a vergonha de lado e tente ser o mais natural possível, como você seria na sala de aula. Afinal, o fato de estar na frente de uma câmera não o tranforma num ator ou atriz. Você continua sendo o professor ou professora que sua turma conhece, e em quem confia.
5. Pense em vídeos curtos
Foque no ponto essencial. Não apenas porque aumenta as chances de manter sua audiencia com você, mas também porque um video curto facilita todo o processo de compartilhamento na internet ou nas redes sociais que você escolher como plataformas. Para alcançar este objetivo, você terá de lançar mão de recursos de edição. Mas esse já é o tema do nosso próximo bate-papo, onde abordaremos aplicativos de edição simples e intuitivos, plataformas para hospedagem das suas aulas e recursos que ajudam a incrementar as aulas com compartilhamento de telas e outros recursos. Até lá.
2 Comentários. Deixe novo
É importante continuarmos nos aprimorando em relação às novas tecnologias a fim de melhorarmos o trabalho que ainda se apresenta remoto. A torcida é para voltarmos ao ensino presencial o quanto antes!
Muito bom