Programa MenteInovadora: uma história de sucesso

O mundo muda e a educação precisa acompanhar o ritmo incorporando métodos inovadores que motivam os alunos e promovam um aprendizado significativo. O Programa MenteInovadora, desenvolvido pela Mind Lab, é um exemplo de como a educação pode ser transformada em uma jornada empolgante e recompensadora para alunos e também para os professores mediadores. Hoje, vamos contar a inspiradora história da professora Eliane dos Santos Fernando de Oliveira, uma educadora apaixonada que utiliza o Programa MenteInovadora para criar experiências educacionais na Escola Centro Educacional Luiz de Camões, no Rio de Janeiro.

Quem é Eliane dos Santos Fernando de Oliveira?

Eliane é uma educadora dedicada, com uma sólida formação em Língua Portuguesa e Literatura, além de especialização em Neuropsicopedagogia Clínica e Neurociência Pedagógica. Sua vasta experiência inclui práticas inovadoras como jogos de raciocínio, gamificação, robótica educacional, produção de texto, alfabetização baseada na ciência, storytelling e educação de jovens e adultos. Seu compromisso com a aprendizagem inclusiva é exemplificado também pela abordagem cuidadosa ao lidar com um aluno autista, uma experiência que ilustra a magia do Programa MenteInovadora.

Estratégias e atividades específicas do Programa MenteInovadora

Um dos pilares do Programa MenteInovadora são os jogos de raciocínio que, além de divertidos, também têm o poder de desenvolver habilidades cognitivas essenciais. Eliane conta que explorou muito os métodos cognitivos. Dessa forma, ela conseguia desenvolver melhor as competências necessárias para a vida nos momentos dos jogos. “Além de promover os jogos em pares e grupos, o que é muito importante para desenvolver o sentimento de pertencimento, por exemplo, eu sempre partia de um contexto – proposto pelo material didático ou por alguma situação atual que eu levava para a sala de aula – para uma roda de conversa.” Ao final, a professora mediadora fazia questão de explorar bem a parte da transcendência, pois, segundo ela, não basta só contextualizar e fazer a atividade envolvendo o jogo, mas a partir disso, fazer com que o aluno aplique o conhecimento e a habilidade adquirida para outras áreas da vida.  

Resultados palpáveis e inclusão

Como resultado, Eliane observou alunos mais otimistas, com empatia, autoestima bem desenvolvida, bem como outras competências como a autorresponsabilidade, autorregulação, foco, atenção, o que também influenciavam na área acadêmica e comportamental deles. “Tive relato de uma mãe de um adolescente autista dizendo que ele desenvolveu mais a competência do trabalho em equipe e tomada de decisão”, relata a professora. A história de Eliane e seu aluno autista mostra que não se trata apenas de jogos, mas sim da criação de um ambiente educacional inclusivo, onde cada aluno é valorizado e capacitado a se destacar. Ao incorporar métodos inovadores como gamificação e jogos educacionais, Eliane e outros educadores inspiradores estão moldando o futuro da educação, construindo uma sociedade onde cada indivíduo pode alcançar seu potencial máximo.

Indicadores para avaliar as abordagens

Os alunos de Eliane participavam sempre das avaliações on-line feitas através de jogos de raciocínio e questionários para verificação da aprendizagem deles. “O que eu fazia era relatar à coordenação pedagógica da escola, em época de conselho de classe, a evolução dos alunos que frequentavam a sala MindLab e tentava fazer uma ponte com os outros professores com o intuito de saber como eles estavam em relação ao desempenho nas aulas formais”, relata Eliane.

Obstáculos pelo caminho

Eliane conta que virou fã do Programa MenteInovadora na época em que ele chegou ao colégio Luiz de Camões. “Eu não faltava a nenhuma formação continuada, pois acredito muito no investimento que o professor deve ter para desempenhar qualquer atividade.” Mas um dos grandes obstáculos que ela enfrentou foi a não compreensão por parte das famílias em entenderem que a atividade de mediação por meio dos jogos de raciocínio era necessária. “Os pais e responsáveis não davam créditos por ser uma aula em que os seus filhos não teriam uma nota real e palpável”, conta.  

Conselhos de uma professora mediadora

Eliane é daquelas que acredita piamente que a forma de replicar o programa em outras escolas é justamente através de consultorias e treinamentos com os professores, para que eles vejam como dá pra ser um professor mediador de valor excelente. “Sempre usei muito o excelente material didático de apoio e criei atividades autorais para enriquecer as aulas e encher o ambiente de vínculos afetivos entre o professor e o aluno. E, lógico, jogar muito antes de aplicar para as turmas”.

A experiência em neurociência pedagógica de Eliane se deve ao contato com o Programa Mente Inovadora. “Meu conselho para os educadores é que eles saiam da zona de conforto. Desconstrua tudo o que acha que sabe, estude sobre como cada aluno aprende, não veja o jogo como secundário, ou menos importante. Para terminar, não seja o detentor do saber. Seja um professor mediador dessa aprendizagem tão significativa.”