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Depressão em sala de aula: saiba identificar os sintomas

Gestão Escolar
Updated on 14 set 2022

Depressão em sala de aula: saiba identificar os sintomas.

Dando continuidade à campanha Setembro Amarelo, de prevenção ao suicídio, nós hoje continuaremos no tema da saúde mental em sala de aula. 

Nos dois textos anteriores, falamos sobre as mudanças operadas pela pandemia na saúde emocional dos alunos e sobre a importância de trabalhar a saúde mental desde a alfabetização.

Hoje, nosso tema é um transtorno que vem aumentando entre crianças e jovens: a depressão nas escolas.

Os números

Em 2021, o Instituto Ayrton Senna e a Secretaria Estadual de Educação de São Paulo ouviram 694 mil estudantes do 5º e do 9º ano do Ensino Fundamental e da 3a série do Ensino Médio para o Mapeamento Socioemocional 2021 SP. As crianças e jovens ouvidos estão matriculados em mais de 7 mil escolas da rede pública estadual paulista.

Eles responderam 12 perguntas sobre sintomas relacionados à saúde mental.  As questões abordavam a capacidade de se concentrar, de dormir, de tomar decisões ou de se sentir satisfeito com a própria vida, por exemplo. Dessa forma, os estudantes respondiam numa escala com cinco opções de resposta, que variavam entre “Nem um pouco” e “Totalmente”.

O resultado foi alarmante:

  • 69% dos entrevistados relataram ter sintomas de ansiedade e depressão em níveis altos.

Sintomas de depressão

Existem alguns debates acalorados entre profissionais de saúde mental sobre quais seriam os sintomas de depressão infantil.

Parte dos especialistas defende que eles são os mesmos da depressão verificada em pessoas adultas, ou seja:

  • Humor deprimido na maior parte do dia;
  • Falta de interesse nas atividades diárias;
  • Alteração de sono e apetite;
  • Falta de energia;
  • Alteração na atividade motora;
  • Sentimento de inutilidade;
  • Dificuldade para se concentrar; e
  • Pensamentos ou tentativas de suicídio.

No entanto, alguns estudiosos acreditam que no caso de crianças e jovens, há sintomas diferenciados, o que torna o diagnóstico mais desafiador. 

Esses sintomas seriam facilmente confundidos com malcriação, pirraça, birra, mau humor, tristeza e agressividade.

Esse ramo acredita que a lista de sintomas a seguir seria mais adequada para ser observada por profissionais em sala de sala de aula:

  • Sentimento de desesperança;
  • Angústia;
  • Pessimismo;
  • Agressividade;
  • Falta de apetite;
  • Tronco arqueado;
  • Falta de prazer em executar atividades;
  • Isolamento;
  • Apatia;
  • Alterações do sono (insônia ou sono excessivo);
  • Baixa auto-estima e sentimento de inferioridade;
  • Desatenção com as tarefas;
  • Queixas de dores;
  • Ideia de suicídio ou pensamento de tragédias e mortes;
  • Cansaço frequente e baixa energia;
  • Sentimento de culpa;
  • Dificuldade de se afastar da mãe.

Depressão ou tristeza?

Essa pergunta é recorrente entre pais, educadores e mesmo entre profissionais de saúde.

Entretanto, muitos dos sintomas listados acima podem ser facilmente confundidos com a tristeza natural do dia a dia de uma criança.

Como estabelecer essa diferença, então?

Segundo os especialistas, a principal diferença está na intensidade dos sintomas, na persistência por longos períodos e nas mudanças que operam em hábitos normais da vida da criança.

Assim, quando os pais ou responsáveis percebem a ocorrência desses sintomas por períodos longos, devem procurar uma avaliação médica para diagnóstico.

O papel do professor

O professor ou professora não é um profissional de saúde e não tem o conhecimento necessário para diagnosticar casos de depressão entre crianças e jovens. 

Entretanto, na sala de aula ele ou ela ocupa uma posição privilegiada para notar mudanças no desempenho, no comportamento e no humor de seus alunos e alunas.

Conhecendo os sintomas listados acima, um educador ou educadora atento(a) pode perceber os primeiros sinais de que algo está acontecendo com a criança ou o jovem. 

Sendo assim, o seu papel, nesse caso, é disparar o alarme, chamando os familiares para conversar sobre as alterações percebidas e tentando entender se os pais ou responsáveis também observaram mudanças recentes. Muitas vezes eles já estão atentos e até conseguem apontar causas para essas mudanças.

No entanto, se os sintomas persistirem, é indicado que a família procure ajuda especializada com profissionais de saúde e mantenha o professor avisado sobre os desdobramentos e possíveis diagnósticos. 

A parceria entre família e escola é fundamental para ajudar a criança ou adolescente a superar uma situação de depressão.

A educação socioemocional

A educação socioemocional e o desenvolvimento dessas habilidades atuam como prevenção à depressão entre crianças e jovens.

Portanto, ao desenvolver competências como persistência, foco, entusiasmo, confiança, autoconfiança e ampliar a tolerância ao estresse, a educação socioemocional ajuda a fortalecer a saúde mental dos jovens e crianças.

Por isso, com essas competências bem desenvolvidas, elas ampliam a sensação de bem-estar, satisfação e felicidade consigo mesmas.

No Programa MenteInovadora, vários dos nossos métodos metacognitivos fortalecem essas e outras habilidades socioemocionais. Conheça mais sobre o Programa MenteInovadora e descubra como ele pode ajudar a melhorar a saúde mental de seus alunos.

3 Comentários. Deixe novo

  • Manoel Reis dos Santos
    04/12/2022 21:56

    Muito boa esta informação. Nós educadores, profissionais na Educação vimos esta situação dia a dia na sala de aula.

    Responder
  • Marilene
    04/08/2023 23:05

    Eu tenho depressão e e difícil lidar com isso eu nao achei ajuda ate hoje tenho ansiedade também as vezes penso em morre.

    Responder
  • Álvaro Augusto Scheimer Fogassi
    03/10/2023 22:33

    Muito legal esse artigo, gostaria de pedir permissão para o texto ser usado em sala de aula,sou professor de ciências humanas, estou desenvolvendo um trabalho relacionado a depressão em sala de aula,trabalho na escola ensino médio Luis Carlos Luiz em Garopaba sc .
    Desde já agradeço 😊

    Responder

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