Como saber se sua escola é saudável e segura
Lidar com crianças sempre foi uma grande responsabilidade em todos os sentidos! Dessa forma, muito se discute sobre a melhor educação pedagógica que irá norteá-los diante de um futuro incerto. Porém, para que isso seja possível, é necessário que antes de tudo, exista um ambiente de uma escola saudável e segura considerando o espaço de convivência dos alunos.
Afinal, quando lidamos com crianças e jovens, sabemos dos riscos acidentais a que estão sujeitos. Além disso, há também problemas de saúde aos quais os educadores precisam estar atentos.
Isso porque ao escolher uma escola para seus filhos, os pais depositam sua total confiança no quesito bem-estar e proteção.
Para eles, entender que as crianças estão seguras longe de sua presença é tão básico que qualquer quebra de expectativa nesse sentido pode gerar grandes desconfortos.
E da mesma maneira, garantir esta segurança por meio do preparo adequado, pode ser um grande diferencial na hora da matrícula e rematrícula.
Separamos algumas dicas que irão te ajudar a saber se sua escola preenche os quesitos básicos de um ambiente saudável e seguro!
Infraestrutura
Mesmo sob supervisão, é natural que os alunos corram, brinquem e explorem o espaço escolar de uma maneira que foge ao total controle dos educadores. Portanto, todo o cuidado com relação à infraestrutura é pouco.
Para evitar problemas, faça sempre o checklist de tudo aquilo que possa causar riscos. Por mais que acidentes sejam considerados imprevisíveis, é preciso se antecipar até nos detalhes, mas com olhar cuidadoso especialmente para:
- Janelas e estruturas altas, que precisam ser completamente protegidas ou inacessíveis;
- Evitar ao máximo desníveis no chão, objetos frágeis como mesas de vidro ou então estruturas perigosas como grades pontiagudas;
- Materiais de limpeza que não devem ficar expostos em banheiros e armários nas áreas de livre circulação;
- Manter sinalizações, saída de emergência e extintores em dia.
Ambulatório e profissionais treinados
Para casos de emergências, o ideal é que a escola tenha seu próprio ambulatório. Apesar de não existir nenhuma lei que as obrigue a disponibilizar esse espaço, esta etapa deverá agilizar ou até já resolver o atendimento, dependendo de cada caso.
Como é de se esperar, o ambulatório também precisa estar equipado com os curativos, remédios e aparelhos adequados. Lembrando que os alunos só podem ser medicados mediante autorização prévia dos pais.
Outro ponto fundamental é manter ao menos um profissional de saúde capacitado sempre presente. Ainda assim, também garantir treinamentos e orientações de primeiros socorros para todos os professores e funcionários.
Mesmo que não sejam os responsáveis pelo atendimento diretamente, todos precisam saber direcionar os alunos em qualquer situação! Para garantir, a escola deve contar com manuais objetivos e de fácil acesso para serem consultados sempre que necessário.
Histórico de saúde
Já no momento da matrícula, os educadores devem consultar a família para entender o histórico de saúde de cada um individualmente. Apesar de não serem de responsabilidade direta da escola, é importante manter uma ficha para que os educadores se antecipem e saibam como ajudar.
Entre os problemas que é preciso observar estão:
- Vacinas e alergias a comidas e medicamentos;
- Problemas de saúde pré-existentes, como asma, bronquite, enxaqueca, etc;
- Problemas mentais e emocionais, como depressão, ansiedade, TDAH, etc;
- Possíveis fobias ou traumas.
Comunicação com os pais
Seja devido a um acidente ou a um problema de saúde já previsto no histórico, os pais precisam ser sempre comunicados sobre qualquer situação relacionada ao mal-estar de seus filhos.
Às vezes, é possível observar que determinada criança está passando por problemas como bullying ou brigas entre colegas, por exemplo. Nestes casos, temos indícios que podem levá-las a se machucarem física ou emocionalmente.
Portanto, manter o diálogo franco e aberto permitirá que os pais e educadores possam buscar ajuda o mais rápido possível.
Prevenir é melhor que remediar
Quanto mais a escola se antecipa para garantir a segurança dos alunos, com certeza mais problemas serão evitados.
E mesmo que algo saia do controle, a situação deve ser usada como aprendizado para otimizar processos e se prevenir ainda mais para as próximas vezes, especialmente quando se lida com os históricos de saúde que tendem a se repetir entre certos alunos.
Dessa maneira, os educadores poderão focar em seu verdadeiro trabalho de desenvolvimento e aprendizagem e conquistar a confiança das famílias em todos os sentidos.