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Adultização infantil: o que um professor precisa saber

Gestão Escolar
Updated on 18 ago às 20:29

Ver crianças imitando poses sensuais, usando maquiagens pesadas ou reproduzindo falas e comportamentos adultos pode parecer, à primeira vista, algo “engraçado” ou “inofensivo”. Para professores, no entanto, é um alerta importante. Esse fenômeno, chamado adultização infantil, ganhou destaque recentemente com a viralização de um vídeo comentado pelo influenciador Felca, em que uma criança aparece dançando de forma sexualizada no TikTok.

Como o vídeo se espalhou

Felca, conhecido por conteúdos de humor, publicou sua reação com críticas à exposição precoce de crianças nas redes. O vídeo repercutiu em diferentes plataformas, do Instagram ao WhatsApp, e rapidamente se tornou pauta de debates sobre os limites da infância no ambiente digital.

Três fatores explicam a viralização:

  • Indignação de pais e educadores diante da cena e da falta de supervisão.
  • Engajamento de influenciadores que replicaram ou comentaram o caso.
  • Discussão pública sobre internet, infância e ética digital.

Essa repercussão mostra como a escola também precisa estar preparada para lidar com esses dilemas.

O que é adultização infantil

A adultização ocorre quando a criança assume comportamentos, papéis ou responsabilidades próprias da vida adulta antes da hora. Isso pode aparecer no modo de se vestir, nas danças que imita ou até na pressão estética transmitida pelo ambiente. Muitas vezes, essa antecipação vem de redes sociais, publicidade e até mesmo da família, sem intenção de causar dano.

Riscos para o desenvolvimento

Para o professor, compreender os riscos é essencial:

  • Ansiedade e baixa autoestima.
  • Pressão estética e insatisfação corporal.
  • Dificuldade na construção de relacionamentos saudáveis.
  • Vulnerabilidade a abusos.
  • Perda da espontaneidade e do brincar.

Esses fatores também comprometem a aprendizagem e o desenvolvimento de competências socioemocionais.

Como prevenir na escola e em casa

A prevenção depende de uma parceria entre escola, família e comunidade. Algumas estratégias incluem:

  • Filtrar conteúdos: orientar pais sobre o que as crianças consomem.
  • Respeitar a infância: valorizar brincadeiras, jogos e expressões adequadas à idade.
  • Promover o diálogo: abrir espaço para conversas em sala de aula sobre autoestima e respeito.
  • Dar exemplo: ser um modelo de conduta e cuidado.
  • Estabelecer limites claros: explicar de forma pedagógica o que é ou não adequado.
  • Estimular jogos socioemocionais: práticas como as propostas no Programa MenteInovadora fortalecem empatia e autocontrole.

O papel do professor

O professor é peça-chave nesse processo. Observar sinais de adultização, dialogar com os responsáveis e integrar atividades de educação socioemocional ajudam a proteger a infância. No blog Professor 360, discutimos como preservar esse tempo único é um investimento no futuro dos alunos.

Um olhar para o futuro

Permitir que as crianças vivam plenamente sua infância é dar a elas recursos emocionais sólidos para enfrentar a vida adulta. Como aponta a Unicef, a proteção da infância envolve toda a sociedade — escola, família e comunidade. E como lembra o Instituto Alana, brincar é um direito fundamental.

Proteger a infância não é isolá-la, mas apresentar o mundo na medida certa: com afeto, limites e respeito.

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