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Violência contra crianças: como a escola pode ag

Gestão Escolar
Updated on 16 maio às 18:51

O Atlas da Violência 2025, divulgado pelo IPEA e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, mostra uma queda significativa no número total de homicídios no Brasil — 45.747 mortes em 2023, o menor número em 11 anos. No entanto, entre os avanços celebrados, um dado exige atenção imediata: o aumento da violência contra crianças.

Entre 2019 e 2023, os homicídios de meninas de 0 a 4 anos aumentaram em 41,5%. A taxa de homicídios de crianças negras entre 0 e 9 anos é quase três vezes maior que a de crianças não negras. O documento também aponta a gravidade da subnotificação e o papel das escolas como espaços de escuta e proteção.

Esse cenário nos desafia a pensar: qual o papel da escola na prevenção e enfrentamento da violência contra crianças? A seguir, apresentamos caminhos possíveis para professores, coordenadores e gestores que desejam transformar a escola em território de acolhimento e ação.

1. Transformar a escola em espaço seguro de escuta

Mais do que um espaço de aprendizagem, a escola é, para muitas crianças, o único lugar onde se sentem protegidas e vistas. Professores atentos a mudanças de comportamento — como retraimento, agressividade, apatia ou queda no rendimento — podem ser a chave para o rompimento de ciclos de violência.

Dica prática: crie momentos de escuta ativa com turmas pequenas. Um círculo de conversa semanal, por exemplo, pode oferecer um espaço de confiança. Use perguntas abertas, sem julgamento, e valide os sentimentos das crianças.

2. Fortalecer o trabalho em rede com outros profissionais

A atuação da escola não deve ser isolada. É fundamental articular ações com assistentes sociais, psicólogos, conselhos tutelares e unidades de saúde. Isso não apenas garante o encaminhamento adequado dos casos, como também fortalece a rede de proteção.

Dica prática: construa um protocolo interno com a equipe pedagógica para identificar sinais de violência e saber como agir. Capacitações periódicas ajudam a manter todos informados e alinhados.

3. Promover competências socioemocionais desde cedo

O Programa MenteInovadora, desenvolvido pela Mind Lab, oferece uma metodologia que ensina crianças e adolescentes a lidar com emoções, resolver conflitos e fazer escolhas éticas por meio de jogos de raciocínio. Ao integrar esses jogos ao currículo, a escola trabalha, de forma lúdica e eficaz, valores como empatia, autorregulação e pensamento crítico — ferramentas fundamentais para prevenir comportamentos violentos e fortalecer vínculos afetivos.

Exemplo: no jogo Damas Chinesas, os alunos exercitam o planejamento e o respeito ao turno do outro. A mediação do professor é essencial para trazer essas reflexões para a realidade das crianças.

4. Incluir o tema nas formações docentes

Falar sobre violência infantil ainda é tabu em muitas escolas. Romper esse silêncio é o primeiro passo para agir com responsabilidade. A formação continuada dos educadores deve incluir conteúdos sobre os tipos de violência, os marcos legais da proteção infantil (como o ECA) e as estratégias de acolhimento.

Dica prática: promova rodas de estudo com os professores utilizando documentos como o próprio Atlas da Violência e vídeos ou relatos reais (preservando a identidade das vítimas). Estimule a criação de um olhar sensível e crítico.

5. Envolver famílias na construção de uma cultura de paz

A escola não pode enfrentar a violência sozinha. Famílias precisam ser parceiras nesse processo. Muitas vezes, a violência ocorre dentro de casa, e as famílias também precisam de acolhimento e orientação — não apenas de punição.

Dica prática: organize encontros mensais com responsáveis, focando em temas como cuidado emocional, limites e diálogo. Use jogos da Mind Lab adaptados para adultos como ferramenta para criar empatia e promover o autoconhecimento.

Agir com intencionalidade e esperança

A violência contra crianças é um sintoma de uma sociedade adoecida, mas também é um chamado à ação. Cada educador, cada escola, tem um papel fundamental na construção de um futuro mais justo e seguro para nossas crianças.

Ao promover um ambiente onde a escuta, o cuidado e o pensamento crítico caminham juntos, a escola transforma-se num verdadeiro espaço de proteção e cidadania. E quando aliamos esse esforço a ferramentas como os jogos de raciocínio da Mind Lab e ao Programa MenteInovadora, estamos plantando as sementes de uma cultura de paz — que começa nos pequenos gestos e se estende por toda a vida.

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