Como impedir a disseminação da Covid-19
Como impedir a disseminação da Covid-19 entre alunos e professores. O retorno presencial de 100% dos alunos às escolas é uma realidade cada vez mais próxima. Depois que o governo do Estado de São Paulo determinou o fim do rodízio de alunos, a Secretaria Estadual de Educação divulgou dados sobre contaminações nas escolas públicas paulistas. Os números mostram queda na transmissão do Covid-19 entre professores e alunos.
Além disso, uma escola particular internacional que pretendia iniciar uma modalidade 100% virtual teve de suspender o projeto, depois de ter sido notificada pelo Conselho Estadual de Educação. O ensino presencial é obrigatório por lei no Brasil. Durante a pandemia, foi aberta uma exceção por conta da situação emergencial. Com o avanço da vacinação e a queda da contaminação, porém, as escolas são obrigadas a retomar o atendimento presencial.
Com o retorno presencial inevitável, é importante garantir medidas de segurança para impedir a disseminação do Covid-19 entre alunos e professores. A experiência do retorno parcial traz aprendizados que já nos mostram como essa contaminação pode ser reduzida.
Confira a seguir as principais medidas que funcionam e os erros que ampliam os riscos, ou medidas que se mostraram ineficazes em cada ambiente da escola:
Ambiente | Melhores práticas | Riscos ou medidas pouco efetivas |
Portão de entrada e saída | Evitar aglomerações de pais e alunos na chegada e na saída;Garantir a comunicação, por parte das famílias, de sintomas para que a criança permaneça em casa;Higienização das mãos na entrada. | Tapetes de higienização e aferição de temperatura se provaram pouco eficientes para conter o contágio. Os termômetros digitais, muitas vezes, fazem medições pouco confiáveis. |
Pátios, brincadeiras e jogos | No recreio ou nas brincadeiras, a máscara pode ser abaixada, desde que essas atividades ocorram em ambientes ao ar livre;Jogos com bolas, brincadeiras em grupo e outros esportes coletivos podem ser praticados com máscara, pois não há evidência de que ampliem o risco de contaminação.Ginásios cobertos, desde que bem ventilados, podem ser utilizados. | Salas de ginástica e ginásios fechados sem ventilação são ambientes de risco, porque a prática de esportes aumenta o fluxo respiratório e consequentemente, o risco de contaminação. |
Banheiros coletivos | Exigir o uso de máscara durante a permanência.Limitar o uso apenas para casos de necessidade.Coordenar horários de uso entre as turmas para evitar aglomerações. | Banheiros mal ventilados.Aglomeração de alunos. |
Cantina ou refeitório | Dar preferência para a realização das refeições em áreas externas, já que as crianças tiram as máscaras para comer;Lavar as mãos antes e depois de comer;Manter distanciamento enquanto as crianças estiverem sem máscara. | Aglomeração nos bancos e mesas para comer;Ambiente mal ventilado;Higienização de superfícies, como mesas e cadeiras, se provou pouco eficaz para reduzir a contaminação. |
Sala dos professores | Manter a máscara;Levar lanche e café para serem consumidos ao ar livre;Manter janelas abertas. | Aglomeração de professores, por longo período, sem uso de máscaras.Salas mal ventiladas. |
Salas de aulas | Janelas devem ficar abertas para o lado de fora da escola;Máscaras devem ser usadas corretamente durante todo o período de aula;Máscara de boa qualidade para o professor é fundamental, porque ao falar em voz alta, ele emite mais partículas;Distanciamento entre as carteiras pode ser menor que 1,5 metro, desde que o ambiente seja bem ventilado e todos usem as máscaras de forma correta. | Salas de aula muito lotadas aumentam os riscos, mesmo com boa ventilação.Máscaras de pano frouxas, ou usadas abaixo do nariz, ampliam o risco de exposição ao vírus. |
Link para o texto enviado anteriormente sobre o retorno obrigatório